Escrito por: Alan Martins / 13 de agosto de 2021
Eles foram craques jogando no Brasil e todos imaginavam que quando fossem para Europa, iriam arrebentar e ter ainda mais sucesso.
Jogar por lá é o sonho da maioria dos atletas daqui. Ganhar um salário bem maior, ter melhores condições de vida, países mais estruturados, enfim, tudo isso acaba seduzindo os jogadores. E assim que surge uma boa proposta, eles vão para o Velho Mundo. Mas nem tudo são flores. Problemas de adaptação, lesões, alta concorrência no time, tudo isso contribui para que um jogador possa não ter aquele desempenho que era esperado. Com isso, eles acabam retornando para o Brasil. Alguns conseguem recuperar o bom futebol, já outros, entram em decadência. Confira os nomes:
Duas vezes artilheiro do brasileirão, duas da libertadores e uma do campeonato carioca. Se nos gramados brasileiros ele consegue se sobressair, não podemos dizer o mesmo de sua passagem pela Europa. Pelo Benfica o craque jogou 5 vezes e marcou 1 gol. Na Inter de Milão foram 10 jogos e uma bola na rede.
Um dos melhores cobradores de falta da história do futebol brasileiro e ídolo do Corinthians, se destacou no futebol brasileiro na década de 90. O craque teve curta passagem pelo futebol europeu. Foi vendido para o Valencia por 17 milhões de dólares. Por lá, atuou apenas em 6 jogos, e não marcou gol. Depois de ser pouco utilizado no clube espanhol e não render o mesmo como no Brasil, ele retornou ao país natal após uma ação de marketing da FPF (Federação Paulista de Futebol), que comprou o passe do jogador. Sua segunda passagem pela Europa durou apenas 10 jogos, quando atuou pelo Ajaccio, da França. Por lá, ele marcou dois gols.
Ele já foi campeão do tetra pela Seleção Brasileira e artilheiro do Brasileirão. Ficaram famosas suas entrevistas falando que vivia à base de bolachas e iogurtes na Europa, devido a não ter conseguido se adaptar a comida da cultura local. Por lá, Viola atuou em 37 jogos pelo Valencia, e fez 12 gols em sua primeira passagem pelo continente. Voltou ao Brasil para jogar no Palmeiras. Após passagens por Vasco e Santos, partiu para Turquia para defender o modesto Gaziantepspor, da Turquia. Marcou 18 gols em 47 jogos. Depois disso, nunca mais atuou pela Europa.
A expectativa criada em torno do jogador foi grande, devido a excelente fase que atravessava. O nome dele já vinha sendo especulado como o futuro camisa 9 da seleção brasileira. Foi então que o Barcelona o contratou, no entanto ele nunca jogou pelo time catalão, que o emprestou para o Benfica. No time português não balançou as redes em nenhum dos 7 jogos que atuou. Depois foi para a Fiorentina e também não convenceu, foram 12 jogos e apenas 2 gols. Sua última passagem pela Europa foi no pequeno Arouca, de Portugal, com 2 jogos e nenhum gol.
Artilheiro do Brasileirão, Libertadores, e pentacampeão mundial pela seleção brasileira em 2002. O craque não teve na Europa, o sucesso que o consagrou em gramados brasileiros. Em sua primeira passagem, jogou pelo La Coruña e não deixou saudades. Fez 4 gols em 15 partidas. Depois disso veio ao Brasil, atuou por mais algumas equipes e se destacou marcando muitos gols. Chamou a atenção novamente de uma equipe europeia e foi contratado pelo Herta Berlim. Novamente em solo europeu, não conseguiu exibir o mesmo desempenho que por aqui. Foram 36 jogos e 6 bolas nas redes adversárias.
Ele já vestiu a 10 do Brasil, jogou ao lado de Neymar, e juntos venceram a Libertadores. No entanto, o meia não conseguiu fazer o mesmo sucesso pela Europa que seu ‘parça’. Foi comprado pelo Sevilha, após bom desempenho defendendo a camisa do São Paulo. Realizou apenas 28 jogos em três temporadas, marcando 7 gols pela equipe. Os espanhóis ainda o emprestaram para o pequeno Amiens da França. Ganso não marcou nenhum gol nos 13 jogos pelo time.
O volante se destacou pelo Cruzeiro e então foi contratado pelo Real Madrid, assinando por cinco temporadas. No entanto, não conseguiu corresponder as expectativas. Evidente que pela posição em campo, o objetivo não era o de marcar gols. Sendo assim foram 9 jogos pelos Merengues e nenhuma rede balançada. Porém o desempenho não agradava, foi então que o Real emprestou ao Olympique de Marselha. Na França, também não marcou gols em 32 jogos. Sem o protagonismo esperado por lá, retornou ao Brasil.
Atualmente jogando no Japão, Damião está entre os dez maiores artilheiros da história do Internacional. Aliás, foi no clube gaúcho que ele alcançou o auge da carreira, chegando até a defender a seleção brasileira. Após passagens por Santos e Cruzeiro respectivamente, chegou a vez ir para a Europa. Foi para a Espanha jogar no Bétis. Atuou em apenas 3 partidas, e não marcou gol.
Mais um pentacampeão do mundo aparecendo por aqui. Depois de se destacar pelo Athlético PR, foi contratado pelo Manchester United. A apresentação do jogador foi ao lado de Cristiano Ronaldo, que naquela época era uma aposta, enquanto o brasileiro chegava com status de craque. Em 30 jogos pelos Reds, Kléberson balançou as redes em duas oportunidades. Como seu futebol não agradou na terra da Rainha, ele foi vendido ao Besiktas, onde teve mais oportunidades de jogar. Foram 58 partidas disputadas e 4 gols marcados. Acabou retornando ao Flamengo, onde ganhou alguns títulos e tempo depois foi jogar os últimos anos da carreira nos EUA, onde se aposentou do futebol.
Ídolo no Palmeiras, multicampeão pelos clubes onde passou, artilheiro, defendeu a seleção brasileira. Ele jogou apenas em uma equipe na Europa. Chegou ao Benfica com status de grande contratação, porém não conseguiu corresponder dentro de campo nas oportunidades que lhe foram dadas. O jogador teve problemas com lesões, além de casos de indisciplina. Foram 8 jogos e 2 gols pelos Encarnados. Ele está entre as maiores desilusões dos torcedores do Benfica em se tratando de jogadores brasileiros que não corresponderam na equipe.